As mudanças nas técnicas cirúrgicas vieram para ficar. Cirurgias de alta definição, altas tecnologias associadas, pacientes que têm trauma cirúrgico prévio – tudo isso mudou o cenário do pós-operatório de cirurgias plásticas. O mercado precisa de fisioterapeutas que saibam responder a esses desafios (e quem não se atualizar o quanto antes vai ficar para trás).

É hora não somente de dominar os mecanismos de trauma, o reparo tecidual exagerado e suas disfunções, mas também de entender quais recursos fisioterapêuticos devem fazer parte do tratamento, já que o raciocínio precisa ser diferente dos casos em que a cicatrização segue um curso normal.

Infelizmente, muitas colegas se deparam com as consequências da cicatrização desenfreada e não se sentem à altura do desafio. Mesmo quem entrega excelentes resultados no reparo tecidual normal enfrenta dificuldades por não saber como adaptar seu raciocínio clínico.

Por isso, esta aula foi estruturada a fim de te dar os subsídios necessários para planejar suas estratégias de atendimento e decidir pelas intervenções mais adequadas à realidade atual. O grande objetivo é elevar o nível do seu atendimento e te tornar uma figura-chave na equipe ao proporcionar uma reabilitação baseada em abordagens que respeitam a fisiologia do processo de reparo tecidual, mesmo quando o caso clínico sai do script.