Sobre
DRA. MARIANE ALTOMARE
A Drª Mariane conviveu com a cirurgia plástica desde pequena, pois sua mãe era instrumentadora cirúrgica na clínica Ivo Pitanguy. Foi em 1994 que o Dr Enzo Rivera a convidou para atender suas pacientes de pós-operatório. Nesta época, só com formação em massoterapia e sob a orientação dele, atendia as pacientes com técnicas de massagem.
Cuidar das pacientes e vê-las melhorar a cada dia era muito gratificante, porém, as fibroses permaneciam. Foi então, que ela foi buscar entender melhor sobre o que eram exatamente aquelas complicações tão frequentes e de tão difícil abordagem terapêutica. No ano seguinte, entrou para a faculdade de fisioterapia e começou sua busca por tratamentos específicos para as intercorrências que tanto tinha dificuldade em resolver. Durante toda a faculdade, utilizou diversas técnicas fisioterápicas, conforme ia aprendendo recursos e técnicas, aplicava nos pacientes. Paralelo a isso, começou a trabalhar com diversos cirurgiões plásticos, inclusive com a Drª Bárbara Machado, que dentre todos os cirurgiões com quem trabalhou, foi uma das que mais incentivou e apoiou durante as pesquisas e tentativas de desenvolver um tratamento adequado e com quem trabalha até hoje.
Foi ainda na faculdade que conheceu a Profª Vera Borsato, que com seu conhecimento na área de terapias manuais, foi orientando como deveria estudar e aplicar as técnicas nos pacientes em período de cicatrização. Quando se formou fisioterapeuta, já havia estabelecido um tratamento eficaz para as tão temidas fibroses e com a prática clínica, foi adaptando as manobras para as necessidades dos pacientes que apresentavam muitas características em comum, como fibroses, aderências e edema. Assim surgiu a estratégia de tratamento manual idealizada pela Drª Mariane e futuramente a marca Liberação Tecidual Funcional (LTF®), que resguarda todo o conceito.
A Drª Mariane concluiu a faculdade de fisioterapia em 2000, já com uma grande experiência no atendimento destes pacientes e completamente apaixonada pelo trabalho que desenvolvia, deu continuidade aos seus estudos.
Em 2001, ingressou na pós-graduação de fisioterapia dermatofuncional, o que a levou à docência.
Em 2004, iniciou sua vida científica como estagiária no laboratório de Reparo Tecidual da UERJ e em 2006 ingressou no mestrado em Biologia Humana e Experimental, sob a supervisão da Profª Andréa Monte Alto Costa, que abriu as portas do mundo da pesquisa, a tornando uma profissional ainda mais qualificada.
Com o aprofundamento na pesquisa em cicatrização e tensão mecânica, foi preciso novamente fazer modificações na aplicação da estratégia uma vez que, as alterações estruturais que os tecidos em cicatrização são influenciadas pelo tipo de tratamento proposto. Foi durante o mestrado que adquiriu toda a base científica experimental que desenvolveu.
No ano de 2015, sentindo-se estagnada e desmotivada com somente respaldo científico experimental, decidiu iniciar uma imersão de formações na fisioterapia manual ortopédica, para possibilitar uma melhor compreensão das disfunções neuromioarticulares, provenientes dos danos teciduais advindos das mais diversas cirurgias, como obstétricas, ortognáticas, ortopédicas, oncológicas e plásticas. Isso possibilitou uma total reformulação das estratégias terapêuticas antes propostas, tornando possível a idealização da chamada Fisioterapia em Tecidos Cicatriciais.
Com o propósito de difundir esse conhecimento para o maior número de colegas fisioterapeutas possível, em 2019 foi criado o Instituto Mariane Altomare, que hoje conta com 8 professores no corpo docente e está presente nas principais capitais do Brasil e na Europa.
A Drª Mariane é uma profissional apaixonada e totalmente realizada no que faz. Um de seus objetivos é evitar que as pessoas acreditem que fibroses não têm tratamento, pois elas têm e é muito simples, basta conhecer os mecanismos fisiológicos de sua formação.
Ela defende a fisioterapia atualizada e embasada e se empenha em divulgar a fisioterapia especializada aos cirurgiões plásticos e pacientes, para que em um futuro próximo, todos possam se beneficiar do tratamento fisioterapêutico proposto.